POL Dezembro

O envio da produção médica de forma online pode ser feito no sistema até o dia 31 de dezembro. Lembramos que o encaminhamento online das guias deverá ser realizado exclusivamente pelo POL.

Para mais informações, entre em contato com o suporte pelo telefone 3806-2460. O atendimento estará disponível aos cooperados, secretárias e faturistas.


Atendimento no final de ano

Nos dias 23 e 30 de dezembro não haverá atendimento presencial nos Espaços de Relacionamento com o Cooperado da Barra e do Centro. O atendimento pelo telefone 3139-7306 também não estará disponível nestes dias.

Em caso de necessidade, acesse sua área exclusiva no site ou entre em contato pelo Ligue Doutor (3861-0000), que estará funcionando de 7h a 19h.


POL Novembro

O envio da produção médica de forma online pode ser feito no sistema até o dia 30 de novembro. Lembramos que o encaminhamento online das guias deverá ser realizado exclusivamente pelo POL.

Para mais informações, entre em contato com o suporte pelo telefone 3806-2460. O atendimento estará disponível aos cooperados, secretárias e faturistas.


Funcionamento dos Espaços do Cooperado

Devido aos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, os Espaços de Relacionamento com o Cooperado da Barra e do Centro terão horários de funcionamento diferentes nos seguintes dias• 24 de novembro, quinta-feira, de 8h30 a 15h • 28 de novembro, segunda-feira, de 8h30 a 12h30 e de 15h30 a 17h30• 2 de dezembro, sexta-feira, de 8h30 a 15h Em caso de necessidade, acesse sua área exclusiva no site ou entre em contato pelo Ligue Doutor: (21) 3861-0000. 


Serviços online terão instabilidade no sábado

No próximo sábado, dia 19 de novembro, será realizada uma manutenção estrutural em alguns sistemas da Unimed-Rio, entre eles o NEO, sistema que permite o acesso a alguns serviços online que estão disponíveis na sua área exclusiva do cooperado no site Unimed-Rio.  A manutenção começara às 18h de sábado e se estenderá até às 3h da madrugada de domingoNeste período, os Serviços Online vão sofrer instabilidade.  Sabemos do impacto que esta indisponibilidade pode causar, mas estaremos com nossas equipes dedicadas e trabalhando para disponibilizar os serviços o mais breve possível. Em caso de dúvida, entre em contato pelo e-mail [email protected].


A saúde da mulher teve destaque no VII Congresso Médico Unimed-Rio

A saúde da mulher também ganhou destaque no VII Congresso Médico Unimed-Rio. O Simpósio sobre cirurgia, ginecologia e mastologia foi dividido em dois blocos. O primeiro deles falou sobre as várias faces da endometriose, e contou com a presidência de Katia Bello (especialista em ginecologia e Diretora Administrativa da Unimed-Rio) e moderação de Paulo Jose Moreira De Macedo (cirurgião geral e coloproctologista) e Carlos Carvalhal Rainho (urologista). Já o segundo bloco, dedicado à discussão sobre o câncer de mama, contou com a presidência de Cláudia Lunardi (ginecologista) e moderação de Erica Motroni (mastologista).

Endometriose

A endometriose, segundo Cláudio Moura, especialista em endoscopia ginecológica e coordenador do Núcleo de Endometriose e Histeroscopia do Hospital Riomar, é a presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina e é uma doença que pode acometer tanto órgãos ginecológicos, quanto órgãos não-ginecológicos. O especialista iniciou o bloco falando sobre a endometriose profunda, os fatores e casos clínicos que levam ao procedimento cirúrgico e a importância da visão do ginecologista e da atuação de uma equipe multidisciplinar no tratamento da doença. “Quando estamos diante da endometriose profunda, o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. E, obviamente, o tratamento não é visar a cura, mas visar a qualidade de vida da paciente”, explicou Cláudio.

A discussão também contou com a visão do urologista José Anacleto. O especialista, chefe do Serviço de Urologia do Hospital Federal da Lagoa (HFL) e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), falou um pouco sobre a endometriose de vias urinárias e a sistematização cirúrgica nesse caso. Assim como Cláudio, Anacleto ressaltou a importância da participação de uma equipe multidisciplinar para tratar a endometriose. “É extremamente importante fazer com que os colegas de diferentes especialidades participem desse processo desde o início, tendo o conhecimento do paciente desde o pré-operatório. É preciso fazer uma avaliação clínica ou outros exames para que possamos entender melhor a doença, compreender o sofrimento dessas pacientes e oferecer o melhor tratamento”, ressaltou.

A discussão sobre endometriose intestinal ficou por conta de Paulo Reis, cirurgião geral e coloproctologista. Durante sua apresentação, o especialista mostrou alguns casos cirúrgicos, focou em explicar qual o melhor tipo de cirurgia para este tipo de endometriose e ressaltou ainda a importância de respeitar a individualidade de cada caso da doença. Segundo ele, cada paciente possui um caso diferente de endometriose e o tratamento precisa ser adaptado de acordo com suas características e individualidades. “Precisamos adaptar a cirurgia à paciente”, completou.

A infertilidade em pacientes com endometriose também foi pauta na discussão. Segundo o ginecologista e obstetra Paulo Gallo, especialista em reprodução humana assistida, vários estudos mostram que pacientes com endometriose podem apresentar alterações na capacidade de migração espermática e na qualidade da ovulação, além de dificuldades na implantação do embrião na cavidade endometrial. “Pacientes com endometriose possuem um processo inflamatório, a nível de cavidade pélvica, que irá interferir nas interações espermocitárias, causando menor chance de engravidar até mesmo na gestação espontânea”, explicou Paulo.

Câncer de mama

No segundo bloco, o assunto foi o câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo, o câncer de mama. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, são diagnosticados mais de 60 mil novos casos da doença a cada ano.

O mastologista Rafael Szymanski Machado falou um pouco sobre a doença e a relação com a gravidez. Segundo o especialista, o tratamento contra o câncer de mama é bastante agressivo podendo causar alterações no corpo da mulher, como a destruição de óvulos ou indução à menopausa precoce. Esses fatores dificultam a gravidez e, por isso, é comum que médicos sugiram a técnica de congelamento dos óvulos das pacientes antes de iniciar o tratamento. O especialista ressaltou que o ideal é aguardar até o final do tratamento para realizar uma avaliação e identificar o melhor momento para a gravidez. Além disso, Rafael destacou que é importante dar atenção às mamas na gravidez e, quando o câncer de mama ocorre nesse momento, ele pode ser tratado com segurança, exigindo cuidados das equipes de oncologia, mastologia e obstétrica para a garantia do cuidado dos dois pacientes (mulher e seu filho) até o nascimento. O acompanhamento com um mastologista é fundamental durante todo o processo.

Os aspectos da fertilidade no câncer de mama também foi o tema debatido na aula do especialista em reprodução humana assistida, o ginecologista Cássio Sartório, que fechou o painel falando sobre a preservação e intervenção na infertilidade da mulher com câncer. Segundo Cássio, pode-se realizar o congelamento do óvulo ou do embrião. O congelamento de óvulos é uma ótima opção de tratamento onde a decisão futura é exclusiva da mulher. A grande questão é que o óvulo não é um embrião, é só metade de um todo, portanto depende do espermatozoide de um banco ou do parceiro. Além disso, Cássio explicou que o sucesso na reprodução assistida está diretamente ligado à idade da paciente e quantidade de óvulos congelados. “Nossa orientação para essa paciente é em relação a quantidade de óvulos a serem congelados. Quanto mais óvulos, mais chances de se conseguir um bebê. Por exemplo, se uma paciente com idade média de 37 anos, com câncer, conseguir congelar dez óvulos, ela teria em torno de 70% de chance de gravidez”, ressaltou o especialista.


Simpósio de Oncologia promove debate sobre a especialidade no século XXI

Medicina personalizada, educação continuada e pesquisa clínica foi o tripé da discussão sobre a Oncologia no século XXI, no simpósio da especialidade que ocorreu no período da tarde. O encontro foi presidido por Carlos Gil Ferreira, presidente do Instituto Oncoclínicas, e moderado pelo coordenador médico do grupo Oncoclínicas, Pedro de Marchi. Ele também abriu a mesa falando sobre tratamentos alternativos do câncer e avanços que permitem uma maior sobrevida e, principalmente, qualidade de vida do paciente com a doença.

“A gente têm aprendido a lidar com a doença em sua fase metastática. Conseguimos controlá-la com táticas melhores do que fazíamos anteriormente”, afirmou Pedro ao iniciar sua palestra. Ele pontuou que, por muito tempo e até hoje, o tratamento mais usual é com drogas que interferem no ciclo celular, os quimioterápicos clássicos, levando eventualmente a célula cancerígena à morte. No entanto, está claro que outros mecanismos celulares de escape são desenvolvidos a partir desse tratamento, como por exemplo, o aumento da proliferação dessas células. Segundo Pedro, esses mecanismos acabam gerando uma sobrevida aos tumores e para cada um deles existem uma ou mais proteínas fundamentais para que ele aconteça. Atuar na produção de drogas que inibem essas proteínas faz com que se saia de um cenário em que se submete todo o organismo à quimioterapia e se passa para um cenário em que é possível personalizar o tratamento.

Para exemplificar, Pedro trouxe um caso de paciente com câncer em fase de metástase cerebral, com pouca expectativa de vida. Com a terapia alvo escolhida em conjunto com a paciente, ela, que tinha a expectativa de apenas algumas semanas, viveu mais 8 anos com a doença controlada. “Graças a terapia alvo, tivemos um aumento de sobrevida de 11 vezes”, completou Pedro.

Desafios da educação médica continuada no terceiro milênio: oncologia em foco

“Pensar na educação hoje, é se desconstruir”. Assim iniciou a palestra o gerente executivo de ensino do Grupo Oncoclínicas, Dr. Eduardo Maluf, que discutiu e apresentou as propostas educacionais, abordando tudo o que está querendo se construir por lá, levando em consideração os desafios enfrentados na educação. Para ele, em um mundo cada vez mais conectado e digital, as adversidades estão em entender e usar da melhor forma a linguagem e as metodologias.

Eduardo fala sobre como a pandemia acelerou a implementação de uma educação virtual que pudesse atender uma demanda maior. No entanto, neste cenário é necessário pensar em novas metodologias. Uma tendência que já vinha acontecendo mesmo antes da pandemia é o atraso da formação básica, que precisa ser corrigido na educação superior. Depois da fase de isolamento social, a tendência é que daqui a 10 anos o mercado encontre profissionais mal formados, já que o ensino a distância foi tratado como algo emergencial e não uma realidade duradoura.

“A gente está recebendo uma geração nova que é diferente e precisamos estar atentos para quais linguagens serão usadas nas metodologias”, disse Eduardo, ao focar a importância que é acompanhar as mudanças na educação. Para ele, é imprescindível transformar uma pesquisa, por exemplo, em um conhecimento real e prático, trazendo perenidade para a educação.

Pesquisa Clínica e seu impacto para operadoras de saúde

Pedro de Marchi entrou em cena mais uma vez, agora para discutir sobre a pesquisa clínica no Brasil e tudo que a envolve: desenvolvimento, regulamentação, vantagens para os participantes e muito mais.

A pesquisa clínica funciona, na verdade, como um fator para a qualificação da assistência médica. Segundo Pedro, não existe pesquisa clínica sem que haja risco ao participante do experimento. Há, por exemplo, um histórico de situações que submetiam seres humanos as pesquisas sem que houvesse a devida responsabilidade com a vida, principalmente em períodos de grandes guerras. Para isso, surgiu a necessidade de uma primeira regulamentação da pesquisa clínica em todo o mundo, a partir do código de Nuremberg, que previu que não deveria ser conduzido nenhum experimento quando existissem razões para acreditar que ele pode gerar a morte ou invalidez permanente do participante. Apesar de ser o primeiro, não foi o suficiente para evitar abusos, fazendo com que em 1964, este código passasse por uma atualização, ficando conhecido como Declaração de Helsinki. Esta declaração já está em sua sétima versão, sempre sendo atualizada com base na responsabilidade com a vida e o bem estar de quem participa dos experimentos.

Mas como está o Brasil no mapa mundo da pesquisa?

Segundo Pedro, ao analisar apenas a América Latina, nós participamos de apenas 3% dos ensaios clínicos hoje cadastrados, representando um pouco mais de 13 mil estudos na América Latina. Isso mostra uma participação ainda muito discreta e, quando se trata de estudos oncológicos, essa pequena representação se repete. Em 2019, de 3.179 estudos feitos no mundo, o Brasil fez parte de apenas 2%. Para Pedro, o que temos é uma longa caminhada neste sentido, o que não deixa também de ser uma oportunidade de pensar a pesquisa clínica especificamente para a nossa população, levando em consideração nossa miscigenação, pouco encontrada em outros países.